Solidão.
Gostaria de esboçar nessas linhas digitais aquilo que realmente me mantém sozinha. (em espírito..em verdade...) mas é tão profundo que tenho medo de não voltar a superfície mais. conheci um cara uma vez, que havia permitido que eu o amasse, o cuidasse e respeitasse. quis muito fazer isso e acabei fazendo, de maneira desengonçada. quantas mentiras juntas. esse cara nunca me permitiu nada. e eu nunca ultrapassei barreira alguma. queria poder ter vivido com ele aquilo que sempre sonhei. queria ter vivido todos os santos clichês de amar alguém - e ser correspondida, ser correspondida, meu Deus, como nunca fui correspondida. e agora, minha tristeza se transforma em pedra-pomes, que raspa a pele morta do meu eu apaixonado. frivolamente. individualmente sozinho. quetinho. barulhento. e eu queria que isso fosse registrado de alguma forma, como a felicidade desse cara foi registrada nas páginas digitais coloridas. eu vejo sua felicidade e me espanto. como pude não acertar