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Mostrando postagens de novembro, 2012

estupidez

há coisas que não entendo e há coisas que me recuso a entender. à exemplo, a ignorância. eu me recuso a entender a falta de educação, a petulância, o mau-caráter. Entendo que essas coisas não têm entendimento, não há desculpas, motivo, seja lá o que for. A Estupidez é mal comum de toda a humanidade, tanto a informatizada como a arcaica. E subentende-se que isso nunca irá acabar. Sempre terá alguém que se sentirá no direito de ser estúpido, de não aceitar as coisas como elas de fato são, de não assumir seus próprios erros. E trará na discussão a teoria besta de que  faz parte do ser humano, assim como o erro..  Errar é humano . É tão humano que os próprios humanos negam seus erros, renegam o filho primogênito! O filho dependente é o erro. E o erro é fruto do casamento do homem com a maldita estupidez.

"Perdoando Deus"

Eu ia andando pela Avenida Copacabana e olhava distraída edifícios, nesga de mar, pessoas, sem pensar em nada. Ainda não percebera que na verdade não estava distraída, estava era de uma atenção sem esforço, estava sendo uma coisa muito rara: livre. Via tudo, e à toa. Pouco a pouco é que fui percebendo que estava percebendo as coisas. Minha liberdade então se intensificou um pouco mais, sem deixar de ser liberdade. Tive então um sentimento de que nunca ouvi falar. Por puro carinho, eu me senti a mãe de Deus, que era a Terra, o mundo. Por puro carinho mesmo, sem nenhuma prepotência ou glória, sem o menor senso de superioridade ou igualdade, eu era por carinho a mãe do que existe. Soube também que se tudo isso “fosse mesmo” o que eu sentia – e não possivelmente um equívoco de sentimento – que Deus sem nenhum orgulho e nenhuma pequenez se deixaria acarinhar, e sem nenhum compromisso comigo. Ser-Lhe-ia aceitável a intimidade com que eu fazia carinho. O sentimento era novo para mim, ma