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Mostrando postagens de setembro, 2013

balanço

É a terceira vez que escuto Fiona Apple nessa semana. Ninguém sabe que eu a conheço, e ninguém sabe o sinal que se apresenta ao ouvir tanto aquela voz melancólica. O óbvio. O não estar bem. E tento respeitosamente manter minha vida com a dignidade de uma formiga. Tão alheia aos seus próprios sentimentos - formiga sente?- e trabalhando duro para um futuro que não existe(ainda). E o ainda é um tempo que arde, por ser tão certeiro e incerto ao mesmo tempo. E confunde, muito. Fiona Apple é só mais uma enviada real para entreter o Rei que é  minha solidão. Não sou a mesma. Estou amargando. Estou preguiçando. Caindo, caindo. Aos dezessete. Na porta do mundo real. Cansada de tudo, cansando de mim. Realizando esforços repetidos, comendo as mesmas comidas. Sou sua comida em sabor e não me acho em feição atraente para nada, estando no nível prime da escala da neutralidade. Nunca me anulei tanto como ser humano. Nunca fui tão menos mulher, menos menina, menos atriz, menos filha. E aquilo que f