E o meu medo maior é o espelho. entornar meu caldo, desvencilhar meus segredos. e não há noite em que eu não me desmonte entregue a sorte de sonhar algo divino, navegando no meu desconhecido,temerosa naquilo que posso encontrar. gargalhando quando a vida improvisa me irritando quando a vida me ensina que não é só de sorriso que vive o homem mulher, menina, moça? o que for é a boa. martirizo, esperneio, bato pé e faço bico. sou chorosa, bem chorona, chatona. Insegura, impaciente, com medo. Observadora. Das manchas de minha pele e do cabelo. Crítica fervorosa daquilo que enxergo. e daquilo que não sei palpar. Aceitação. Antes do parabéns, poderia ter feito melhor. Foi bacana, mas poderia ter sido melhor. Não é possível, será que é comigo? Questiono o espelho, pois não sei se o trato como amigo ou inimigo. Talvez nem uma coisa nem outra. Um mentor. Um guia. Um portal da fantasia da alma para a realidade da mente ou é ao contrário? Tenho razões para gostar do que