poema do bichinho do medo

bichinho do medo 
não me morda agora 
o instinto é feroz 
a ilusão é atroz 

não me morda 
antes da glória
antes do renascer
de um alvo certeiro 
um sonho de viver

bichinho do medo 
não me dê forças
para desistir 
-persistir, não em erros -
bem como antes, ressurgir 

bichinho do medo 
vilão do destino 
alimento da ilusão,
é de estrofes mal-feitas 
que brotam frustrações

que haja em mim mais razão 
do que deslumbre 
mais calmaria
do que euforia 
mais fome 
do que comilança 
mais amor 
do que dissabor;

bichinho do medo, vá e não olhe para trás.
vá para longe de nós. 

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